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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

APRESENTAÇÃO OFICIAL DAS AUTORAS DO BLOG- *Sofia*

Entrevista com Sofia

01)  Sofia, por que você decidiu colaborar com o Blog “Pensamentos e Opiniões”?
Porque eu gostei da proposta do blog. Ele fala um pouco de literatura, cinema, séries... não se limita a um tema apenas. Como eu estava disposta a escrever sobre cinema, mas não tenho tempo para manter um blog, decidi ser colaboradora.


02) O que mais lhe chamou a atenção ao lê-lo pela primeira vez?
Como eu disse, achei o blog diversificado. Ele reúne um pouco de cinema, livros e os próprios pensamentos da criadora.


03) Você resenha sobre filmes, então, lá vai uma pergunta bem clichê.. Qual é seu filme preferido?
Eu gosto de filmes que me perturbam. Não digo filmes chocantes visualmente, mas aqueles que são inovadores por algum motivo, ou se relacionam de alguma maneira com a minha vida. Um desses é Cisne Negro. Do começo ao fim me senti como a personagem, porque já fui, e talvez ainda seja obcecada pela perfeição.
Mas existe uma porrada de filmes que eu gosto muito, seria impossível reunir numa lista.

04) Você tem 20 anos e cresceu fora do Brasil. Qual o país que você viveu?
Vivi na Itália e em Portugal.

05) Prefere o Brasil ou o outro país?
O Brasil é minha terra natal e acho que sempre vou preferir viver onde estão minhas origens.

06) Cite alguns pontos positivos que você vê em nosso país
A história e a cultura do Brasil são muito ricas, vale a pena conhecer. Além disso, as paisagens de muitas regiões daqui são únicas. E o povo, em geral, é caloroso e receptivo.

07)  Cite alguns pontos negativos que você vê em nosso país
Acho que o incentivo à cultura é bastante incipiente. Não quero criar nenhuma demagogia, mas eu realmente acredito que o Brasil precisa de uma grande revolução na educação e apostar na sua cultura.

08) Por que essa paixão pelo cinema?
Eu também me pergunto isso. Eu cresci numa família de artistas e sempre admirei a música, a dança, o teatro e as artes plásticas. Mas com o cinema eu senti uma identificação profunda. Acho incrível a flexibilidade do cinema ao contar histórias de maneiras diferentes, inusitadas. E também mexe muito com os sentidos.


09) Você disse estar agora desfrutando da liberdade de viver sozinha. A liberdade (em geral), para você, é algo bom ou ruim?

A liberdade é, pra mim, incoerente. Quando se está preso, ou submisso, a uma situação ou realidade, a tendência é querer se livrar daquilo. Queremos liberdade. Mas quando supostamente alcançamos essa liberdade, de certa forma também nos sentimos perdidos. E isso pode ser perigoso. Para mim a liberdade é muito perigosa. Ela nos dá a falsa impressão de que podemos tudo. Eu sempre vivi rodeada por pessoas e vivendo em lugares diferentes. Mas eu me sentia presa. Quando pude finalmente escolher o que fazer e onde viver, me senti muito livre, porém perdida. Acho que afinal ninguém está livre. Se um lugar não nos prende, nossas próprias idéias nos limitam. É complicado.

10)  O que você faz da vida? Trabalha, estuda...?
Eu trabalho numa livraria e faço parte de um grupo de teatro. Na verdade eu trabalho na produção das peças (cenário, iluminação, figurino, etc).


11)   Quem são seus ídolos?
 Acho que não idolatro ninguém. Eu apenas admiro algumas pessoas pelo trabalho que realizam ou realizaram, como Paul Newman, Bill Viola, Gwen John, François Truffalt, Vik Muniz, Glauber Rocha, Salinger e claro, meus pais.

12)  Seu pai é violinista. Que tipo de música você curte?
Bem, eu cresci no ambiente da música clássica e do Jazz. Então eu estou “contaminada” por esses estilos. Mas eu ouço alguns artistas atuais, como Regina Spektor e Belle & Sebastian. De vez em quando ouço rockabilly também.

13)  Cite seu livro favorito e explique um pouco da história e porque ela te cativou:
Um livro que sempre anda comigo é O Apanhador no Campo de Centeio, do J.D. Salinger. O livro narra alguns dias na vida de um garoto chamado Holden Caulfield, que está sendo expulso do colégio e adia contar essa notícia pros pais. Ele faz as malas, sai do colégio e fica perambulando por NY. Na verdade o livro não tem uma linearidade, porque é em primeira pessoa e o Holden muda muito de assunto. O que mais me cativou é que é a história de um jovem que cansou da hipocrisia do universo em que ele vive e até dele mesmo, mas não consegue mudar nenhum dos dois. O livro foi publicado na década de 50 nos EUA e dá para imaginar como os jovens da época se identificaram. Para mim o livro ainda vale para os dias de hoje. Além de tudo é muito divertido.

14)  Em sua opinião, como seria um dia perfeito?
Um dia perfeito para mim é poder fazer o que eu quiser sem me preocupar com nada. Infelizmente esses dias são raros.

15)  Cite três qualidades suas e três defeitos.
Acredito que sou generosa, persistente e leal a uma causa que abraço. É estranho, mas acho que minhas qualidades são também meus defeitos, porque já tive problemas por ser assim e algumas pessoas simplesmente não entendem algumas de minhas atitudes. Mas é porque sou muito insistente, não desisto por nada.

16)  O que você acha da legalização da maconha?
                  Eu acho que a questão da legalização da maconha e de outras drogas vai além da questão política e social. No Brasil essas discussões são muito complicadas, primeiro pelas questões morais, que ainda pesam muito num país que ainda é bastante católico. E também não dá para legalizar nada sem resolver outros problemas, como a qualidade de vida da população mais pobre, a violência urbana, a corrupção política, etc. Antes de pensar em legalizar a maconha ou qualquer outra droga, eu acredito que o Estado precisa “arrumar” o país primeiro.

17)   Qual sua visão de mundo? (a respeito da vida, medos, preconceitos, crenças,...)
Bem, eu não tenho religião. Não sei se acredito ou não em Deus. Já procurei respostas, li as idéias de alguns filósofos, mas cheguei à conclusão de que não adianta ficar procurando um sentido para a vida enquanto ela acontece e não aproveitamos. Eu gostaria muito que depois da morte houvesse algo realmente de bom, uma “vida” plena. Mas não posso ter certeza agora, então prefiro não me indagar muito sobre isso. Não que eu viva alienada e alheia a qualquer questão assim, mas também não enlouqueço procurando uma resposta.
Em relação aos medos, eu temo muito a velhice. É inevitável, eu sei, mas é uma certeza cruel.

18)   O que você mais gosta de fazer quando está com tempo livre?
Ver filmes! E também visitar algum lugar interessante na cidade, mesmo que seja uma pracinha, uma biblioteca ou um Café.

19)   Cite sua frase favorita.
Tem uma frase um pouco cafona da Marlyn Monroe que li há poucos dias, mas achei interessante: Se você não agüenta meu pior, não merece meu melhor.

20)  Deixe uma dica para nosso blog e uma mensagem para os nossos leitores!
Espero que o blog continue diversificado e que possa um dia realizar promoções para os visitantes ou algo assim :P
E realmente desejo que os leitores continuem acompanhando as resenhas! \o/

2 comentários:

  1. Olá Sofia!
    Seja bem vinda!
    Adorei a sua entrevista. Cisne Negro realmente é um filme ótimo e que choca. Sou apaixonada por filmes também. rsrs
    Sua família parece ser bem legal. Nem me imagino nascendo numa família de artistas.
    Já morou na Itália e em Portugal? Nossa! Eu nunca saí do Sudeste do Brasil, quem dirá do país. rsrs

    Meninas, preciso pedir desculpas para vocês por ter sumido daqui. Tenho tido pouco tempo com a faculdade e a Bienal do Livro, mas prometo compensá-las com mais visitas. xD

    Bjs
    Gabi Lima
    http://livrofilmeecia.blogspot.com

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