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sábado, 31 de dezembro de 2011

FELIZ 2012, pessoas!!!

Vamo que vamo nesse ano novo que se inicia!!

Muita saúde e felicidade para todos os leitores do "Pensamentos e Opiniões" :D
Que 2012 seja um ano de grande sucesso e realizações!!

São os votos de:
Kell, Andressa e Sofia.

OBS: Não se esqueçam de que a promoção de Natal ainda está rolando, vai até dia 20!! xD

Acesse a postagem original da PROMO AQUI ;)

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Especial Martin Scorsese: Taxi driver (1976)


Por Sofia Lobo


Em Taxi Driver (Taxi Driver, 1976), ótimo filme de Martin Scorsese que inicia nosso especial sobre este brilhante diretor, a atmosfera sombria das ruas e da marginalidade são os ingredientes para a história do atormentado Travis Brickle. Pouco se sabe sobre ele. O filme o apresenta como ex- fuzileiro da Guerra do Vietnã, que quando não está dirigindo seu taxi, vai a um cinema que exibe unicamente filmes pornográficos. E é espantosamente nesse cinema onde ele leva, ainda no primeiro encontro, Betsy (Cybill Shepherd), que se ofende e se afasta dele.
A insônia e certa fascinação pela região mais sórdida de NY levam Travis, interpretado brilhantemente pelo jovem Robert De Niro, a tornar-se taxista. Travis é uma alma atormentada que assiste a violência e a as piores faces da degradação humana nos subúrbios de Nova Yorque. Até certo ponto do filme, Travis narra seus sentimentos na medida em que também escreve a lápis num caderno o que acontece em seu dia.
A incomunicabilidade é também freqüente e inquietante. Os diálogos são às vezes sem nexo e não levam a lugar algum. Exemplo disso é a conversa de Travis com o colega Wizard (Peter Boyle). Apesar do apelido que lhe confere certo misticismo e sabedoria, Wizard não consegue superar a margem da inocuidade e não ajuda em nada o jovem confuso. Os personagens, na verdade, nada tem a dizer para Travis.
Quando Travis pára de apenas assistir ao que enoja (a prostituição e os crimes, resumidamente), o filme toma outro rumo. Ele compra armas, faz um moicano e assim como um terrorista contraditoriamente tenta salvar a alma de uma garota de 12 anos (Jodie Foster) que se prostitui por vontade própria.
Taxi Driver é, a meu ver, um conto sobre a solidão das ruas. Travis deixa isso muito claro quando afirma: "A solidão me perseguiu em todos os lugares... em bares, em carros, calçadas, lojas... em tudo. Não há como fugir; sou o solitário do Senhor."












Trailer: 

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Promoção de Natal!!

Oi pessoas, tudo bem com vocês?


Hoje em vez de fazer meus posts habituais, vim divulgar a Primeira Promoção do Pensamentos e Opiniões!!!!!



Isso mesmo caros leitores, vamos sortear o DVD duplo de Batman o Cavaleiro das Trevas!!!
Veja a foto aqui


Regras:
- Ser seguidor Público do Pensamentos e Opiniões
- Residir no Brasil
- Comentar nesse post para validar a participação
- Preencher o formulário aqui!


Chances Extras:
Realizando as chances extras, você poderá preencher o formulário novamente e ter mais chances de ganhar!
- Curtir a página do Heath Ledger Brasil (Preencha o formulário + 1 vez)
- Seguir o twitter @stonesandmilk (Preencha o formulário + 1 vez)
- Comentar na resenha do filme aqui (Preencha o formulário + 1 vez)
- Seguir o blog Heath and Friends (Preencha o formulário + 1 vez)


Lembrem-se de que para cada chance extra realizada, preencha o formulário novamente. 
O preenchimento errado poderá levar a desclassificação do participante. 
Por isso,se tiver alguma dúvida entre em contato: pensamentoseopinioes@hotmail.com ou andressacpleite@gmail.com

A promoção começa hoje, dia 20 de dezembro e termina dia 20 de janeiro. O sorteio será 
realizado no dia 21 e será enviado um email para o ganhador que terá até 3 dias para 
responder,ou o sorteio será refeito.


E não só tem isso não. Para quem é fã da saga Crepúsculo, faremos uma mini-promo com 2 kit's de 4 cards cada do filme Lua Nova. Serão dois ganhadores.


A promo será feita pelo facebook e para participar só precisa curtir nossa página aqui! E clicar em participar aqui!.
A promo vai até o dia 20 de janeiro também.

Veja as fotos:

              
                             Kit 2

              Kit 1                                        

Boa sorte a todos!!!!


sábado, 17 de dezembro de 2011

Você se acha forte,

até o dia que você perde alguém que nunca deveria ter partido.

E é ai que seu mundo desaba, vira de cabeça pra baixo... e você fica imaginando como seria se ele ainda estivesse aqui. Você quer acordar, acha que está sonhando, que está tendo um pesadelo. Você grita, chora e nada que você faça te faz acordar. Ai você percebe que não é só um pesadelo, aquilo que você mais temia está acontecendo agora e você não pode fazer nada para acabar com isso. Você se achava forte, se achava o rei do mundo até seu castelinho de areia desmoronar, e você que pensava ser o rei de um castelo medieval. Ah, mas é tão injusto, tão difícil perder. Mas um dia, bem, um dia... você supera, ou continua assim como eu... imaginando que um dia você acorda e percebe que nada disso aconteceu de verdade, um dia eu vou acordar, um dia eu vou correr te encontrar... sonho tanto com esse dia que um dia ele há de chegar. 

(FONTE: Blog Ambanume)

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Hiroshima, meu amor (1959)


Por Sofia Lobo
Precursor da Nouvelle Vague, Hiroshima, meu amor (Hiroshima, mon amour, 1959) foi idealizado e produzido à época da Guerra Fria. Imagina-se, portanto, que falar sobre a paz quando era iminente a possibilidade de uma explosão nuclear sem precedentes, era necessário.
Alan Resnais, diretor desta obra, era na época conhecido por seus trabalhos documentais. Em Hiroshima percebemos a influência dessa vertente cinematográfica. Principalmente no início do filme, são mostradas imagens das vítimas da bomba lançada por norte-americanos em Hiroshima, Japão.
O enredo gira em torno de dois amantes que se conheceram na cidade. Ela, uma atriz francesa, está de passagem para gravar um filme. Ele, arquiteto japonês, teme a provável separação definitiva de sua amada. Ambos são casados. Na última noite em Hiroshima, antes de voltar para Paris, ela relembra seu passado trágico. Neste ponto, é válido enfatizar a importância do modo como o diretor fez a alusão ao passado da personagem. O filme mescla passado e presente, de maneira não cronológica, sem os tradicionais flashbacks da época. O espectador acompanha a memória da personagem, como se ele mesmo estivesse relembrando.
Durante a Segunda Guerra Mundial, aos 18 anos, ela vivia em Nevers e conheceu um soldado alemão, com o qual viveu um tórrido amor. Numa tarde, num dos inúmeros encontros do casal, ele é baleado. Morre nos braços da jovem, que enlouquece pela dor. Seus pais raspam sua cabeça e a trancam numa adega, onde ela rumina seus delírios. A atriz conta tudo ao amante, durante uma noite num bar de Hiroshima. Ele a escuta entorpecido, e sente-se grato ao saber que ninguém mais conhece essa história.
Hiroshima, meu amor, trata com delicadeza sobre a paixão e o amor. Entretanto, um espectador atento percebe o caráter crítico e documental de seu enredo. Alain Resnais e Marguerite Duras, a roteirista, nos mostram de maneira chocante o caos da guerra, suas feridas e memórias que de tão doloridas precisam ser esquecidas.
É um filme romântico mas, acima de tudo, uma história sobre a dor e o esquecimento.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Os Mais Esperados de 2012

Pessoal, 2011 está acabando e pode-se dizer que ele foi um ano muito produtivo em termos de filmes. Tivemos vários bons, entre nacionais e internacionais. \o/

Mas, o que passou, passou e estamos interessados em saber das novidades de 2012, não é mesmo?

Pois é, ontem eu estava lendo a minha revista PREVIEW de dezembro, cuja matéria principal fala das estréias mais esperadas de 2012!
Alguns filmes eu já conhecia e já os espero há muito tempo! Hahaha
E outros e conheci lendo a matéria e fui atrás de saber um pouco mais. Então, vou colocar 10 mais interessantes –por ordem aleatória- que certamente, não vou perder ano que vem!

1) BATMAN- O CAVALEIRO DAS TREVAS RESSURGE
 (Esse é o mais esperado por mim \o/ -avá-)
Sinopse: “Batman (Christian Bale) está com sua reputação abalada e é agora um foragido da lei, perseguido pelo seu próprio amigo Comissário Gordon (Gary Oldman), por conta do assassinato de Harvey Dent. Ele deve lidar com a chegada repentina do novo vilão Bane (Tom Hardy), que promove a destruição e o caos sobre Gotham City, e tocar em velhas feridas com a enigmática Selina Kyle (Anne Hathaway), antes que sua cidade esteja perdida para sempre.” (FILMOW)
2) O ESPETACULAR HOMEM ARANHA
Sinopse: ” 'O Espetacular Homem-Aranha' serve como reboot da franquia, Peter Parker volta com uma história totalmente nova, sem levar em conta os três primeiros filmes da franquia. Neste, Parker é um estudante do ensino médio que terá de lidar com superpoderes.” (CINEPOP)
3) OS VINGADORES
Sinopse: “Loki, o meio-irmão maligno de Thor, irá usar os poderes do Cubo Cósmico para comandar uma raça alienigena e dominar a Terra. Nick Fury, o diretor da Shield, irá convocar um grupo de poderosos super-heróis para salvar a Terra: o Homem de Ferro, Hulk, Thor, Capitão América, a Viúva Negra e o Gavião Arqueiro.” (FILMOW)
4) TOTAL RECALL
Sinopse: “Douglas Quaid é um operário perseguido em sonhos por visões de Marte. Casado com Lori, ele vive uma vida tranqüila e feliz... até que um dia resolve procurar a agência de viagem Reckall. Local que oferece aos seus clientes a chance de ir para qualquer lugar da galáxia, sem sair do planeta. Mas durante a viagem ocorrem problemas e quando Quaid retorna, passa a ser perseguido por aqueles que acreditava serem seus amigos.” (CINEPOP )
5) DJANGO UNCHAINED
Sinopse: “Django é um escravo liberto que, sob a tutela de um caçador de recompensas alemão (que será vivido por Christoph Waltz) torna-se um mercenário perigoso. Depois de auxiliar seu mentor em alguns trabalhos por dinheiro, os dois partem para uma missão pessoal: encontrar e libertar a esposa de Django das garras de um fazendeiro inescrupuloso”. (FILMOW )
6)COGAN’S TRADE
 Sinopse: “A história é baseada no livro homônimo de George Higgins, e acompanha Jackie Cogan (Brad Pitt), um homem que investiga um assalto que aconteceu durante um jogo de altas apostas no poquer. Ele descobre que a máfia está envolvida no roubo, e precisa resolver a situação.” (FILMOW)
7) BRANCA DE NEVE E O CAÇADOR
Sinopse:
“Em Snow White and the Huntsman, o caçador (Hemsworth) é contratado pela rainha má Ravenna (Theron) para encontrar a enteada dela (Stewart), mas quando descobre que a rainha quer, na verdade, matar Branca de Neve, ele a ajuda a escapar.Os anões que ajudam Branca de Neve, desta vez, são oito - e têm nomes de imperadores romanos: Ian McShane (César), Eddie Izzard (Tibério), Bob Hoskins (Constantino), Toby Jones (Cláudio), Ray Winstone (Trajano), Eddie Marsan (Adriano), Steven Graham (Nero) e Nick Frost (Augusto).” (FILMOW)
8) ON THE ROAD
Sinopse:
“’Pé na Estrada’, publicado em 1957, foi um marco do movimento beat. O livro é narrado pelo alter-ego de Kerouac, Sal Paradise, cujo impulso era colocar o pé na estrada e ver a América. Nessa jornada, ele pega carona, sobe em trens, conhece outros viajantes, luta por comida e explora temas como liberdade e nostalgia.”
(CINEPOP)
9) COSMOPOLIS
Sinopse:
“Cosmopolis acompanha a história do jovem gênio multi-milionário Eric Packer (Robert Pattinson), atravessando Manhattan numa limusine (onde decorre grande parte do filme) para encontrar um corte de cabelo perfeito. Ao mesmo tempo, as finanças estão atravessando uma crise sem precedentes. Ele ainda não sabe, mas em menos de 24h perderá toda sua fortuna”. (FILMOW)
10) HOMENS DE PRETO 3
Sinopse:
“A premissa envolve apenas um vilão, Yaz (Jemaine Clement), descrito como um motoqueiro infernal, uma mistura de Dennis Hopper com Satanás. O Agente J (Will Smith) viaja a 1969 - não por acaso, o ano de lançamento de Easy Riders - para impedir, ao lado do jovem Agente K (Josh Brolin fazendo um Tommy Lee Jones rejuvenescido), que Yaz destrua o mundo no futuro.” (FILMOW)

(Obviamente esses filmes são apenas “aperitivos”, são apenas os que a revista colocou. Há outros muito bons para esse 2012 que promete em termos de produção cinematográfica! Em breve, postarei mais e mais :D)

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Música: "O Que Eu Também Não Entendo"- Jota Quest

Bom dia, pessoal!!
Semana começando, então, vou colocar uma música muito linda do Jota Quest para animar essa segunda! \o/
Um beijo,
Kell ^^
O QUE EU TAMBÉM NÃO ENTENDO
 
Essa não é mais uma carta de amor
São pensamentos soltos traduzidos em palavras
Pra que você possa entender
O que eu também não entendo

Amar não é ter que ter sempre certeza
É aceitar que ninguém é perfeito pra ninguém
É poder ser você mesmo e não precisar fingir
É tentar esquecer e não conseguir fugir, fugir

Já pensei em te largar
Já olhei tantas vezes pro lado
Mas quando penso em alguém é por você que fecho os olhos
Sei que nunca fui perfeito mas com você eu posso ser
Até eu mesmo que você vai entender

Posso brincar de descobrir desenho em nuvens
Posso contar meus pesadelos e até minhas coisas fúteis
Posso tirar a tua roupa
Posso fazer o que eu quiser
Posso perder o juízo
Mas com você eu tô tranquilo, tranquilo

Agora o que vamos fazer, eu também não sei
Afinal, será que amar é mesmo tudo?
Se isso não é amor, o que mais pode ser?
Estou aprendendo também

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

O Desprezo



 Por Sofia Lobo
O Desprezo (Le Mépris, 1963) não é  necessariamente um filme da Nouvelle Vague, porque se afasta da liberdade técnica e autoral proposta pelo movimento. Entretanto, é hoje considerado um clássico do cinema europeu.  Julgado como um filme “menor” do diretor Jean-Luc Godard, O Desprezo é notável pela complexidade da metáfora que carrega.
É também repleto de características próprias de Godard. No início, os créditos não nos são apresentados tradicionalmente, na forma de letreiros. O próprio diretor os fala, e assim mesmo somente os nomes dos atores. Outra marca registrada de Godard é a presença de referências: "O cinema é uma invenção sem futuro", dos irmãos Lumiére e "O cinema mostra-nos um mundo de acordo com os nossos desejos", de Bazin. A frase de Jerry Prokosh (Jack Palance) -  Quando ouço a palavra cultura pego o talão de cheques -  é também outra curiosa referência, que faz menção a Joseph Goebbels, Ministro da Propaganda Nazista, que afirmou: Quando ouço a palavra cultura eu saco o meu revolver. 
O filme narra a crise amorosa de Camille (Brigitte Bardot) e Paul (Michel Picoli), casal que está de visita à Itália. Paul é escritor de peças teatrais, mas para garantir uma vida confortável à mulher, se compromete a escrever o roteiro da releitura do romance épico A Odisséia para o cinema, o que pode render muito dinheiro. A adaptação é produzida em Capri, dirigida por Fritz Lang, que interpreta a si mesmo, e Jerry Prokosh, personificação de Hollywood, com sua arrogância e falta de estima pela arte.
Em algum momento da viagem, Camille tem a impressão de que Paul não a ama mais. Ela passa a nutrir desprezo profundo pelo marido e entrega-se à Jerry Prokosh.
O Desprezo trata, a princípio, dos dramas dos relacionamentos amorosos. O brilhantismo de Godard está na metáfora da tragédia grega. Os personagens são, possivelmente, adaptações da Odisséia de Homero: Paul é Ulisses assim como Camille é Penélope, a esposa que aguarda seu herói. Mas a distância entre os dois não é, desta vez, o Mar de Ítaca, mas um imenso e frio desprezo. Há quem diga que o filme é autobiográfico e retrata, na verdade, Godard como o roteirista e a esposa como Anna Karina, mulher do diretor na época.
À parte as referências e metáforas, O Desprezo é, também e principalmente, uma metalinguagem do cinema. Trata-se da visão muito pessoal de Godard sobre a arte de fazer cinema.
Godard depositou nos personagens as representações do meio cinematográfico. Paul é o ingênuo e intelectual criador, o qual acredita ser possível aliar mercado e arte. Fritz Lang, com sua presença marcante, é a imagem do cinema tradicional e elegante, porém ciente das limitações mercadológicas. Jerry Prokosh é Hollywood, que elimina a arte em nome do lucro.
O Desprezo não retrata, portanto, somente o declínio de uma relação amorosa. É o retrato do desprezo de Godard pelo cinema submetido ao mercado – o mesmo mercado que o obrigou a inserir mais cenas de nudez da musa Brigitte Bardot – e do seu amor pelo cinema livre e sincero.


terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Livro: Lonely Hearts Club - Elizabeth Eulberg

Lembram da citação da Kell desse livro? Hoje trouxe a resenha dele: 

Nome: Lonely Hearts Club-Porque ninguém precisa de um namorado para ser feliz.
Original: Lonely Hearts Club
Autora: Elizabeth Eulberg
Editora: Intrínseca
Gênero: Romance/ Literatura Estrangeira
Páginas: 240
Ano: 2011
Sinopse:Penny Lane Bloom cansou de tentar, cansou de ser magoada e decidiu: homens são o inimigo. Exceto, claro, os únicos quatro caras que nunca decepcionam uma garota — John, Paul, George e Ringo. E foi justamente nos Beatles que ela encontrou uma resposta à altura de sua indignação: Penny é fundadora e única afiliada do Lonely Hearts Club — o lugar certo para uma mulher que não precisa de namorados idiotas para ser feliz. Lá, ela sempre estará em primeiro lugar, e eles não são nem um pouco bem-vindos. O clube, é claro, vira o centro das atenções na escola McKinley. Penny, ao que tudo indica, não é a única aluna farta de ver as amigas mudarem completamente (quase sempre, para pior) só para agradar aos namorados, e de constatar que eles, na verdade, não estão nem aí. Agora, todas querem fazer parte do Lonely Hearts Club, e Penny é idolatrada por dezenas de meninas que não querem enxergar um namorado nem a quilômetros de distância. Jamais. Seja quem for. Mas será, realmente, que nenhum carinha vale a pena?


Penny Lane tem esse nome graças ao fanatismo de seus pais pelos Beatles. Ela tem mais duas irmãs: Rita (Lovely Rita) e Lucy (Lucy in the Sky with Diamonds), que também receberam nomes de canções.
Penny acatou aos gostos dos pais e é apaixonada pelo quarteto de Liverpool. Sabe todas as músicas e respira os Beatles.


Sua vida amorosa se torna um fiasco ao descobrir que o garoto por quem foi apaixonada a vida inteira é na verdade um cafajeste. Como forma de protesto e um meio de consolação enquanto ouvia os únicos caras que não a decepcionaram em alto e bom som, ela resolver criar um clube. Mas não um clube qualquer, e sim o Lonely Hearts Club (Clube dos Corações Solitários), na música e no álbum de grande sucesso dos Beatles. O clube tem como objetivo proteger as garotas de terem seu coração partido. Como? Simples, as garotas integrantes do clube não podiam namorar.
O clube que no começo contava apenas com uma integrante passa a ter várias seguidoras, fica famoso no colégio e Penny vira alvo de ódio de alguns garotos que a culpam pela falta de menina para darem bola a eles.
No meio de tudo isso ainda um sentimento floresce novamente em PennyLane, justo aquele em que ela está tentando abolir de vez de sua vida. 


O livro é apaixonante... 
Há trechos de músicas dos Beatles, e só com isso ele ganha muitos pontos comigo que sou muito fã deles. Uma leitura simples, rápida e gostosa. 
Penny Lane é uma personagem muito cativante, gostei bastante dela e de suas amigas do clube. Foi muito legal a maneira que ela encontrou de superar uma grande decepção. 
Recomendado para adolescentes e para adultos (é sempre bom relembrar as crises dessa fase =D).




Post Originalmente publicado no http://stonesandmilk.blogspot.com/

Andressa Leite @stonesandmilk

sábado, 3 de dezembro de 2011

Terry Gilliam sobre Heath Ledger:

"Sempre que tento descrever Heath acaba sendo uma série de clichês, porque ele era extraodinário e, infelizmente, a maioria dos clichês já foi usada para descrever pessoas menores.
Eu o conheci em LA por volta de 2001, quando trabalhamos em Os Irmãos Grimm. Tinha uma qualidade magnética. Gostei dele imediatamente, e, apesar de que naquela época ainda não ter visto Heath atuar em nada, disse-lhe: "Você está dentro. Vamos fazer". Ele era um desses seres humanos abençoados que têm facilidade para fazer muuitascoisas ao mesmo tempo. Quando não estava interpretando, dirigia videoclipes e apoiava jovens músicos. Estava trabalhando no roteiro de um filme que ia dirigir. Tinha um lado incrivelmente artístico, e era um grande mestre no xadrez. Por isso, quando ele partiu, foi como se metade do mundo tivesse desabado.
Heath morreu na metade do filme que estou realizando,The Imaginarium of DoctorParnassus.Tínhamos acabado de filmar em Londres no sábado à noite. No domingo fuipara Vancouver na sexta-feira. Mas morreu na terça.Nenhum de nós conseguiu aceitar o fato. ERA IMPOSSIVEL QUE FOSSE VERDADE, MAS ERA..Estava trabalhando no departamento de arte quando ouvi a notícia, e ficamos lá a tarde toda. Ao entardecer, milhares de corvos voaram sobre a janela e eu pensei: são os corvos dos Irmãos Grimm, e eles vão cumprimentar Heath.
Em termos de atuação, ainda não me conformo com sua morte porque ficaria muito à frente de qualquer outro de sua geração. Ele simplesmente atuava cada vez melhor.Era destemido. Em Parnassus, improvisava o tempo todo e o improviso era melhor do que o que tínhamos escrito. Normalmente eu não incentivo esse tipo de improvisação, mas de certa forma senti que Heath estava escrevendo o filme.Era um ator incrivelmente engraçado quando queria ser - com um timing cômico extraodinário - e podia arrasar o coração de alguém no minuto seguinte.Geralmente os atores são muito egocêntricos.Mas Heath nunca era assim. Dava apoio total a tudo oque acontecia ao seu redor. Conseguia melhores desempenhos dos outros atores - apenas extraía isso deles. Era totalmente generoso sempre consciente de todas as pessoas, e se comportava como se não houvesse nada especial nele - era apenas um rapaz.Sua atração física também era extraodinária. Lembro-me de Monica Bellucci quando veio fazer Grimm.
Ela entrou na sala de maquiagem e havia uma foto de Heath na parede. Ainda não o conhecera, e acho que não sabia muito bem quem era, mas foi imediatamente na direção da foto. Tinha esse o tipo de atração. As mulheres o adoravam, os homens o amavam. Todos concordamos em chamar Parnassus de "um filme de Heath Ledger e amigos", porque não acho que seja um filme de Terry Gilliam. Acho que é algo que a vida e a morte dele criaram. Quando morreu, eu disse que era o fim. Não poderíamos continuar. Mas todo mundo falou: "Você tem que continuar" - pelo filme, pela última atuação de Heath. Não era possível qualquer pessoa substituí-lo, então demos um salto quântico e colocamos três pessoas - Johnny Depp, Colin Farrell e Jude Law. A Santíssima Trindade. Eles vieram, deram duro e acho que funcionou de maneira brilhante.
Quando Heath morreu, houve histórias sobre Heath Ledger, James Dean e River Phoenix destruídos pelo sistema, mas isso é besteira. O que aconteceu foi um acidente. Ainda não o entendo. Sei que estava exausto - a última coisa que disse é que estava tão cansado que só queria dormir. PENSO QUE, AS VEZES, OS ANJOS DESCEM À TERRA, E HEATH PODE TER SIDO UM.
ENTÃO ELE SE FOI E EU PENSO: ESTÁ TUDO ERRADO, TODAS AS OUTRAS PEOAS DEVERIAM ESTAR MORTAS. ELE DEVERIA ESTAR NOS LEVANDO PARA UM MUNDO MARAVILHOSO DE AVENTURA."
(Terry Gilliam sobre Heath Ledger)

O filme "Os Irmãos Grimm" será exibido hoje, 03/12, às 22h45min, no SBT.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

*O DIÁRIO DA MUDANÇA* (Mini-resenha do filme "Escritores da Liberdade")

Oi gente, hoje quem está postando é a Kell, porque a Sofia está com alguns problemas pessoais. Esperamos que em breve, ela volte com tudo! ;)

Hoje vou postar uma "Mini resenha" de um filme que já assisti duas vezes,"Escritores da Liberdade" : a primeira durante uma aula de sociologia e a segunda na faculdade.
Nessa última, tive que comentar o filme e entregar para o professor. Como o filme é muito bom e recomendo a todos, coloco aqui esses comentários que auto-intitulei "Mini- resenha" ;)


"O DIÁRIO DA MUDANÇA"

“Escritores da Liberdade” (Freedom Writers, 2007), é um filme emocionante, baseado na história real de uma professora novata que tem que lidar com uma classe de jovens criados em meio a uma sociedade violenta, onde convivem diariamente com membros de gangues e rixas entre as diferentes etnias.
Inicialmente, Erin, a professora é contratada para lecionar inglês, porém, ao perceber a dificuldade do meio em que os alunos vivem, passa uma tarefa inusitada: todos os alunos da sala devem escrever um diário anotando tudo o que sentem.
Porém, um simples trabalho como esse, muda a vida desses adolescentes rebeldes e é aí que o filme tem seu ponto forte, com cenas excepcionais.
À medida que os jovens passam a escrever sobre seus problemas,começam a se interessar também pelas aulas, sempre diversificadas, onde o Inglês é o de menos.
A professora faz uma excelente comparação entre a vida dos adolescentes e o Holocausto, que, no primeiro dia de aula, ninguém sabia o que era...
Essa comparação permanece praticamente até o fim do filme: depois de os alunos lerem “O Diário de Anne Frank”, Erin Gruwell consegue trazer para a escola Wilson, Miep Gies, para contar sobre como foi abrigar a família Frank, que fugia dos Nazistas.
É uma excelente comparação entre a vida dos jovens, que vivem em meio a diferenças de etnias e raças, ao Holocausto, que foi gerado por causa disso.
O filme contém cenas impecáveis, com Hilary Swank no papel principal, interpretando brilhantemente Erin. Porém, peca um pouco na lógica de alguns fatos, como: o passar do tempo é confuso, pois em uma cena, parece que a turma já está no terceiro ano, quando na verdade não está. Também são confusas as cenas que antecedem o julgamento de um membro de uma gangue, que matou uma pessoa e uma das alunas presenciou. Mas o pai da mesma também estava preso, então, às vezes, dá a entender que ela vai testemunhar no julgamento do pai e não desse moço, pois a jovem, quando pequena, também viu o pai ser preso( injustamente).
Apesar disso, o filme é excelente e deve ser assistido por todos que admiram um cinema de qualidade.
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