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terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Série: My Mad Fat Diary


Antes de começar a falar um pouco sobre essa série, gostaria que vocês ouvissem essa música enquanto leem para entrar no clima. Se chama Champagne Supernova e é de 1996, da banda Oasis.


Rae Earl tem 16 anos, problemas de obesidade e autoestima e passa um tempo em uma clínica psiquiátrica depois de fazer uma besteira consigo mesma. Ela tem um ótimo senso de humor, um bom gosto musical e compartilha sua vida em seu elaborado diário. Segredos, problemas com garotos, sexualidade, preconceitos, desejos secretos e fantasias, são alguns dos assuntos abordados em seu fiel companheiro.


A adolescente mora com a mãe em Stamford, Lincolnshire e o relacionamento delas envolve algumas discussões, brigas e mágoas. Coisas ruins são ditas em momentos de raiva e atitudes não pensadas que magoam profundamente são tomadas. Porém, é nítido o amor e o carinho que uma tem pela outra. 

Acompanhar Rae em suas descobertas, medos e crescimento é algo fascinante. Me vi em algumas das situações que ela passa e me identifiquei com a personagem. Ela tenta ser aceita e fazer amigos e pela primeira vez consegue fazer parte de um grupo quando reencontra Chloe, sua amiga de infância. Com todos os seus problemas, ela faz o máximo para tentar ser normal e poder conseguir tudo que uma adolescente de sua idade pode querer.

Baseada no livro "My Fat, Mad Teenage Diary", a dramédia britânica se passa na década de 90, tem uma excelente trilha sonora - a música que eu selecionei é apenas um exemplo dessa qualidade - e estreou em janeiro de 2013 no canal E4. São 6 episódios de 40 e poucos minutos, algo para se ver em "uma sentada só" para os acostumados. Aliás, terminei de rever hoje de madrugada, algo que nunca tinha feito com outra série antes. E foi justamente ontem também que a 2ª temporada começou.

Os atores são ótimos e você se vê apegado rapidamente aos personagens. Todos possuem medos, inseguranças e problemas e alguns conseguem esconder melhor que outros, mas no fundo, são todos frágeis. Também conseguimos amá-los e odiá-los no mesmo episódio, ninguém é só bonzinho ou só mal, há qualidades e defeitos a serem visto.

Os efeitos visuais são outro ponto forte. A tela por muitas vezes se torna o diário de Rae e anotações, listas e desenhos são escritos nela, para acompanhar seus pensamentos e raciocínio.





Fonte
Como qualquer um, Rae faz besteiras e magoa as pessoas ao seu redor, mas acompanhamos sua evolução, seu crescimento e sua descoberta de que sim, ela é uma pessoa linda que pode ser amada, que pode ter bons amigos, uma família e ser feliz.


Ps: A série possui palavrões e fala abertamente sobre sexo, então se você possui restrições quanto a isso, já deixo avisado ;D 



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Um comentário:

  1. meu amo essa serie é muito daora e tambem me indentifiquei com ela não pelo fato dela não gostar do corpo dela

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