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domingo, 29 de maio de 2011

A saudade.


Estava lendo um post em um dos blogs que eu sigo (ok, claro, era pra eu estar estudando em pleno domingo porque tenho uma provinha básica amanhã na faculdade, enfim, foda-se, isso pode esperar pq creio que, um dia, escrever livros, blogs, roteiros, etc, ainda vai me dar mais dinheiro do que escrever puros textos jornalísticos que aprendo na faculdade, se é que algum dia vou escrevê-los...).
De qualquer modo, li algo relacionado à saudade. Saudade de casa mesmo, de quem foi viajar e largou tudo em casa. De certa forma isso condiz um pouco com o que eu ando pensando e sentindo ultimamente (isso pode ser apenas um dos meus 1000 sintomas da minha nada-normal Tensão pré menstrual, vulgo TPM).
Estou longe de casa. Não longe no sentido de “moro do outro lado do mundo”... Mas estou 2 horas e pouco longe do meu quarto.
Sempre, sempre mesmo, quis estar. Mas hoje eu invejo, de verdade, quem está agora lendo isso sentado na cama ou na escrivaninha do seu quarto, ou de qualquer canto da SUA casa. Lógico que onde eu moro agora, aos poucos (veja bem, aos poucos) se torna minha casa e talvez, é daqui que, algum dia, num futuro distante, sentirei falta.
Mas, na nossa casa, vulgo casa dos pais, da mãe, da vó, ou seja lá de onde diabos vc foi criado, a praticidade e a (COMODIDADE) existem. Eu, por exemplo, nunca lavava um prato, uma roupa e nem me preocupava com almoço, janta, dinheiro.
Agora eu pré preocupo. Eu TENHO que me preocupar, pq se não, eu morro. Óbvio, porque não tenho mais ninguém pra me preocupar com as coisas que eu faço ou deixo de fazer (tenho, sim, minha mãe. Que me liga umas 3 vezes por dia pra saber se eu cheguei da faculdade, se eu almocei, se eu jantei, oq eu almocei o que eu jantei, se eu dormi, se eu saí, e blá blá blá... Quando não, ela me pergunta via MSN, convenhamos, não existe nada mais bizarro do que mãe no MSN...). Mas minha mãe não vai pegar o carro dela e vir pra cá pra fazer tudo para mim.
Então, estou “sozinha”. No sentido de “por minha conta”.
Isso, creio que seja a maturidade, todo mundo, um dia, passa por isso. Por mais difícil ou fácil que seja, pois cada um encara de uma forma.
Mas não dá pra negar que ficar longe de casa é um Deus nos Acuda... porque, eu por exemplo, estava mais do que acostumada com minha casa, meu quarto rosa Pink no qual estavam: minha TV (vulgo minha SKY e todas a séries e filmes possíveis que passa nela), meu guarda roupa, meu mural de fotos do Heath Ledger, meus posters do Coringa (sim, eu tenho e sinto falta disso), meus filmes em DVD (trouxe alguns, mas é incrível, como me dá vontade de ver os que estão lá!), da minha cama, do meu travesseiro (gelado, de preferência), da minha escrivaninha, da minha coleção monstruosa de revistas (principalmente aquelas que falam sobre filmes), das minhas canetas, dos meus mil e um cadernos cheio de rascunhos de livros que um dia espero ter tempo de escrevê-los, do meu guarda roupa com mais posters de atores tipo Johnny Depp e Adam Brody.
Enfim, isso sem falar nas saudades da minha mãe, do meu irmão e do meu cachorro York que é uma peste, mas é a pessoa (sim, ele é uma pessoa!) mais fofa, carinhosa e mimada que existe e eu estou com uma saudade GIGANTE de pegá-lo no colo e ele se remexendo todo, de ele sempre pegar alguma coisa minha (tipo meu chinelo) e sair correndo com aquela cara de safado que só ele faz e saudades, que saudade, dele latindo na hora da janta e a gente sempre dando ossinhos para ele...
Saudades das minhas amigas (algumas ainda estão lá, outras não), de sair, conversar, fofocar!
Saudade do meu antigo colégio que me sufocava de matérias e chegavam dias em que eu não agüentava mais! Saudades de quando eu faltava sem motivo, só porque queria dormir... Saudade até das provas (e vésperas) de matemática que eu me descabelava toda tentando resolver os exercícios da tarefa mínima que nem sempre conseguia e SEMPRE, sempre achava que ia tirar um zero.. Mas, graças a deus, sorte ou não, isso nunca veio a acontecer e eu me saia até que bem, na maioria das vezes (vulgo, recuperações!). Eu lembro até hoje da sensação de medo, tensão, pavor, sei lá eu, que me dava na hora que eu sentava na carteira e a prova ia começar... (insegurança? Talvez...). Achei que nunca ia sentir saudades disso, mas eu sinto... Para mim, parece que na faculdade tudo está sendo mais fácil (?!), a começar pelo horário, que eu entro mais tarde e saio bem mais cedo!!
Saudades de minha pequena e fofa cidade!
Enfim, tem dias que isso acontece e eu sei que se estivesse num cursinho, com certeza estaria reclamando por não ter passado direto, me achando uma imprestável.
É que eu sou assim, mesmo: nunca tá bom, tem sempre algo ruim, ou difícil.
Mas acho que TODOS são assim né?
Enfim, ainda acho que estou num processo de adaptação e que tudo se ajeitará.
Mas é bom estar longe por vários motivos também... Mas o post de hoje é sobre saudades então...
Essa semana, tive palestras de jornalistas e isso me cansou, queria estar em casa dormindo!
Por isso estou longe... Mas logo estarei perto!
Por favor, semana -de provas- (que mal começou), acabe logo!
E, por favor, se isso for mais uma TPM, que passe logo... Mas, dessa vez, sem cólicas ou desmaios!!





Um comentário:

  1. Caramba, chorei com tudo isso que você escreveu. É horrível chegarmos a essa etapa das nossas vidas...logo quando eu comecei a faculdade, em 2009, pensava: "céus, há dois meses eu estava no meu colégio, com meu uniforme esquisito, cercada pelos meus amigos e professores que eu conhecia há anos...o que tô fazendo aqui mesmo?". Tenho amigos que fazem faculdade em outras cidades, e é horrível a saudade que eu tenho, de quando eles estavam sempre por perto e eu não dava a atenção merecida (é, o outro lado da moeda: quem fica)...mas esse é o preço da idade adulta né? E tenho certeza, vai valer muito a pena.

    Beijos

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