Este é meu post de estréia e quero iniciá-lo com uma breve apresentação.
Me chamo Sofia Lobo e tenho 20 anos. Não cresci no Brasil e vivi a maior parte do tempo viajando com meu pai violinista, que tocava com um grupo de amigos. Agora moro sozinha e desfruto da liberdade de viver onde quiser.
Uma de minhas poucas paixões é o cinema. Não tenho talento para produzir, então me contento admirando a sétima arte. Gosto de quase todo tipo de filme. Tenho um pouco de receio dos exibidos nas salas comerciais. Apesar disso, às vezes assisto um ou outro no cinema.
Colaborarei com resenhas de filmes semanalmente. E o primeiro se trata de um que assisti recentemente por recomendação de um amigo.
Imagine um filme de ação, sangrento na medida certa e cujo roteiro surpreende a cada minuto. Assim é Nikita, Criada para Matar (La femme Nikita, França, 1990) dirigido pelo francês de Luc Besson (O Quinto Elemento).
Nikita é uma jovem punk perturbada, que se envolve num tiroteio e mata a sangue frio um policial. Presa, tem péssimo comportamento e logo é condenada a pena de morte. Entretanto, quando acorda num pequeno quarto depois da suposta injeção letal, um homem lhe oferece segunda chance. Ela pode escolher entre trabalhar para o governo como “agente secreta” ou morrer. Nikita passa anos em treinamento e se mostra uma profissional competente. Embora ela seja assassina, é impossível odiá-la; afinal, logo se percebe que ela não é má. Uma cena memorável é a do restaurante, quando Nikita deve realizar sua primeira missão. Ela parece frágil e vulnerável, mas enfrenta o desafio.
As cenas de ação têm suas “marmeladas” à lá Hollywood (quando o cara atravessa uma parede de tijolos com o carro, por exemplo), mas dá pra relevar e é até divertido. O que importa mesmo é a história e o desenrolar da trama.
Recomendo o filme não apenas pelo roteiro, mas por se tratar de uma obra única no cinema francês que você, cinéfilo ou não, precisa conhecer.
*TRAILER*