Oi gente, hoje quem está postando é a Kell, porque a Sofia está com alguns problemas pessoais. Esperamos que em breve, ela volte com tudo! ;)
Hoje vou postar uma "Mini resenha" de um filme que já assisti duas vezes,"Escritores da Liberdade" : a primeira durante uma aula de sociologia e a segunda na faculdade.
Nessa última, tive que comentar o filme e entregar para o professor. Como o filme é muito bom e recomendo a todos, coloco aqui esses comentários que auto-intitulei "Mini- resenha" ;)
"O DIÁRIO DA MUDANÇA"
“Escritores da Liberdade” (Freedom Writers, 2007), é um filme emocionante, baseado na história real de uma professora novata que tem que lidar com uma classe de jovens criados em meio a uma sociedade violenta, onde convivem diariamente com membros de gangues e rixas entre as diferentes etnias.
Inicialmente, Erin, a professora é contratada para lecionar inglês, porém, ao perceber a dificuldade do meio em que os alunos vivem, passa uma tarefa inusitada: todos os alunos da sala devem escrever um diário anotando tudo o que sentem.
Porém, um simples trabalho como esse, muda a vida desses adolescentes rebeldes e é aí que o filme tem seu ponto forte, com cenas excepcionais.
À medida que os jovens passam a escrever sobre seus problemas,começam a se interessar também pelas aulas, sempre diversificadas, onde o Inglês é o de menos.
A professora faz uma excelente comparação entre a vida dos adolescentes e o Holocausto, que, no primeiro dia de aula, ninguém sabia o que era...
Essa comparação permanece praticamente até o fim do filme: depois de os alunos lerem “O Diário de Anne Frank”, Erin Gruwell consegue trazer para a escola Wilson, Miep Gies, para contar sobre como foi abrigar a família Frank, que fugia dos Nazistas.
É uma excelente comparação entre a vida dos jovens, que vivem em meio a diferenças de etnias e raças, ao Holocausto, que foi gerado por causa disso.
O filme contém cenas impecáveis, com Hilary Swank no papel principal, interpretando brilhantemente Erin. Porém, peca um pouco na lógica de alguns fatos, como: o passar do tempo é confuso, pois em uma cena, parece que a turma já está no terceiro ano, quando na verdade não está. Também são confusas as cenas que antecedem o julgamento de um membro de uma gangue, que matou uma pessoa e uma das alunas presenciou. Mas o pai da mesma também estava preso, então, às vezes, dá a entender que ela vai testemunhar no julgamento do pai e não desse moço, pois a jovem, quando pequena, também viu o pai ser preso( injustamente).
Apesar disso, o filme é excelente e deve ser assistido por todos que admiram um cinema de qualidade.