Sinopse:
Lendo
seu antigo caderno de anotações o médico Vladimir Bomgard (Jon Hamm) relembra
sua juventude quando, com 25 anos, chega na cidade rural de Muryovo para
exercer sua profissão. Assim, ele retorna a 1917, nas vésperas da revolução
russa, onde encontra a si mesmo (Daniel Radcliffe), um jovem recém-formado, um
dos primeiros da classe (diga-se de passagem).
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Desde
que os filmes do Harry Potter, assim como os seus livros foram concluídos, eu e
milhões de fãs ficamos de certa forma órfãos. Afinal, foram anos acompanhando
as histórias de J.K.Rowling e os filmes e crescemos com os atores que a cada
ano mudavam e se desenvolviam, assim como nós. E é interessante acompanharmos a
carreira deles, pois nos afeiçoamos e nos sentimos bem próximos. Pórem, temos
que lembrar que eles não são os personagens, muitos são mesmo bem diferentes
deles e partilham de outros princípios até.
E
pensando assim que eu faço o possível para acompanhar todos os trabalhos desses
atores que eu gosto tanto. Daniel Radcliffe, por exemplo, chegou a fazer alguns
trabalhos diferentes durante as produções de Harry Potter, como My Boy Jack, um
filme para TV de 2007 e December Boys, filme estreado no mesmo ano. E há também
The Woman in Black do começo do ano passado, que eu ainda não consegui
assistir.
No
final do ano passado ele estreou a minissérie A Young Doctor’s Notebooks, onde
interpreta a versão mais jovem de um Doutor, que anos depois de uma experiência
inusitada em uma vila afastada da Rússia em uma clínica, remoei as memórias
através de diários, cadernos onde relatou suas experiências. Baseada em uma
coleção de pequenos contos do escritor russo Mikhail Bulgakov, é uma produção britânica
exibida na Rússia pelo canal SkyArts 1. Ela é dividida em 4 partes, e se inicia
e termina com o tempo presente do Doutor e ao longo do episódio mostra o que
ele viveu no passado. O interessante é que o Doutor do passado e o do presente
se encontram e se confrontam sobre diversos assuntos, desde a escolha em salvar
uma paciente quase morta a questões mais sombrias como futuros vícios que podem
decidir o futuro dele.
Um
dos problemas que em muitas entrevistas com os atores nos observamos, é o
problema de ser marcado com um único personagem. É claro que Daniel sempre será
Harry Potter, mas o ator mostra que ele consegue sim interpretar e incorporar
perfeitamente um personagem diferente, sem vincular ao que é marcado.
Durante
todo a minissérie eu esqueci de Harry, quem estava lá era um médico jovem e
atrapalhado, o primeiro de sua sala, que tem seus sonhos afundados pela sofrida
realidade que enfrenta, que percebe que ler todos os livros nem sempre ajuda na
prática.
Também
destaco a excelente atuação de Jon Hamm, a estrela de Mad Men, que conseguiu me
divertir e me agonizar com sua performace.
Vi
no orangotag – a rede social que marcamos os seriados que vemos – que algumas
pessoas não gostaram do final. Eu acho que o final foi bom sim, mas triste. É
daqueles que não acabam com um grosseiro ponto final, mas sim que dá a
liberdade para imaginarmos o depois, tirarmos nossas próprias conclusões sobre
o que vimos, mesmo que for algo doloroso.
Super recomendo! Além do sotaque britânico gostoso de ouvir, ela nos surpreende bastante. De inicio pensei ser algo como uma comédia e com o passar percebemos o drama envolto nela, é praticamente uma dramédia. Mas um aviso para pessoas de estomago fraco: há cenas mais fortes, como sangue jorrando e outros casos que podemos observar em um hospital. Uma
pena ele ser tão curto! Os episódios são de 20 e pouco minutos, o que não deixa
cansativo, mais poderiam ser mais, ter uma segunda temporada quem sabe!
Até
mais =D.