Coluna do Fred: Linkin Park

     Olá pessoal, vou me apresentar rapidamente já que não fiz isso no meu primeiro post. Eu sou Fred Paixão, tenho 22 anos e atualmente faço faculdade de Matemática. Estou tentando conciliar uma pós-graduação com essa faculdade, pois já sou formado em Informática. Como já perceberam um dos principais temas que vocês encontrarão em minha coluna é: Música. Não consigo viver sem ouvir uma boa música, tenho minhas preferências e com certeza deixarei claro através de meus textos do que gosto. Comecei falando sobre Avril Lavigne já que teremos um show da cantora neste ano aqui no Brasil, hoje vou falar um pouco de Linkin Park e futuramente farei um ou dois posts dedicados a vida pessoal dos integrantes. Sim, é minha banda favorita. Não sei ao certo quando comecei a gostar de Linkin Park, mas me despertou certo interesse logo que conheci e mais tarde eu ia amar as músicas da banda. Vamos à história então:

     A banda teve início em 1996, mas não com a formação atual. Michael Kenji Shinoda (Mike Shinoda) e Bradford Phillip Kaplan Delson (Brad Delson) se conheceram no equivalente ao nosso ensino médio, e ambos queriam ter uma banda. Os dois se tornaram grandes amigos e foi ai que começaram a gravar os primeiros materiais da banda, que até então se chamava “Xero”.



     Para completar a banda eles convidaram as seguintes pessoas:

David Michael Farrell(Phonexi)

Joseph Hahn (Joe Hahn)

Robert Gregory Bourdon (Rob Bourdon)

Mark Wakefield

        Mark por problemas pessoais precisou deixar a banda.

Chester Charles Bennington foi convidado para assumir o vocal no lugar de Mark após enviar a banda Xero um material de até então sua atual banda “GreyDaze”. Mike e seus amigos ficaram impressionados com o potencial da voz de Chester que logo se juntou a banda. Então eles trocaram o nome para “HybridTheory” que por motivos legais não durou muito. Mais uma vez eles tiveram que escolher outro nome, seria “Lincoln Park”, nome de um parque em Santa Mônica, Califórnia que Chester sugeriu. Entretanto o domínio da Internet "lincolpark.com" já existia e para eles era muito caro. Fizeram uma pequena adaptação para “Linkin Park” e ai surgiu a banda que conhecemos hoje. A banda fez um sucesso gigantesco e lançou vários álbuns, vamos falar um pouco de cada um deles agora.

       Hybrid Theory é o álbum de estreia da banda. Até hoje foi o que mais vendeu, atingindo a marca de 24 milhões de cópias, sendo 10 milhões apenas nos Estados Unidos. Este álbum foi gravado sem o baixista Phoenix, que teve compromissos com sua antiga banda.

Bradford Phillip Kaplan Delson

O baixo foi gravado pelo guitarrista Brad Delson e por mais dois baixista chamados Ian Homebeck e Scott Koziol. O primeiro álbum do Linkin Park foi um secesso, e além de ser o mais vendido até hoje possui músicas consideradas clássicas como “Papercut”, “Crawling”, “ A Place For My Head” e a minha favorita “In The End”. O álbum foi lançado em 2000, em 2001 atingiu a marca do mais vendido do ano e ganhou o  Grammy de Melhor Performance Hard Rock em 2002 por “Crawling”.

     Em 2003 foi lançado o segundo álbum de estúdio, chamado “Meteora”. Tanto as músicas quanto o nome do álbum foram inspirados em uma cidade grega também chamada “Meteora”. Este vendeu apenas 10milhões de cópias pelo mundo, mas ao meu ponto de vista, as duas músicas mais famosas do Linkin Park estão neste álbum, são elas: “Faint” e “Numb”. Foi neste álbum que a influência que Mike recebeu do rapcore ficou nítida, e podemos ver isso por exemplo em “Hit the Floor”. Meteora, juntamente com o primeiro disco da banda fizeram do Linkin Park uma das maiores bandas da história. Hoje, quando perguntamos para uma pessoa que diz ser fã de Linkin Park se ela realmente gosta da banda, talvez vamos ouvir o seguinte como resposta: “Eu gosto, mas gosto do Linkin Park antigo”. Eles estão em constante mudança, e principalmente nos dois primeiros discos podemos desfrutar de todo, ou quase de todo, potencial da voz de Chester. São inúmeros berros que fascinaram o público.

Chester Bennington

    

      Collision Course não é um álbum de inéditas, foi lançado em 2005 em parceria com o rapper Jay-Z. Este álbum alcançou o primeiro lugar da Billboard 200, sendo o segundo disco a conseguir este feito. Em geral eles misturaram em cada faixa uma música do Linkin Park com uma música do Jay-Z, e o resultado foi a marca de 300 mil cópias  vendidas na semana de lançamento.

       Em 2007, a banda apresentou um material quase 100% diferente do que eles tinham feito até então. O álbum se chama “Minutes To Midnight”. Mesmo sabendo que eles não gosam de estar sempre fazendo o mesmo tipo de música, muitos de seus fãs acabaram se afastando um pouco. Algumas pessoas juravam que nosso bom e velho Linkin Park tinha virado uma banda Emo. Realmente este álbum foi surpreendente, o estilo músical estava muito diferente.

Michael Kenji Shinoda

     Mike acompanhou o ritimo de mudança e também mudou seu visual, talvez por isso algumas pessoas achavam que o Linkin Park tinha mesmo virado uma banda Emo. Mas como toda mudança traz coisas boas, essa mudança afastou alguns e trouxe vários outros fãs, o disco vendeu 3,3 milhões de cópias no mês de lançamento. Neste disco encontramos ótimas músicas como por exemplo “What I’ve Done”, tema do filme “Transformers”. 

       Com um total de 8 milhões de cópias vendidas, o disco conseguiu a 25ª colocação na revista “Rolling Stone” e está na lista dos “Top 50 álbuns de 2007”. Minhas músicas favoritas deste álbum são: “Leave Out All The Rest” e “Valentine’s Day”, são músicas mais calmas e bem diferentes dos álbuns anteriores. O dico no formato Digipack  ficou muito legal, e é uma das minhas capas preferidas.

     O quarto álbum de estúdio do Linkin Park se chama " A Thousand Suns", foi lançado em 14 de setembro de 2010. Em uma semana este disco denfeu mais de 523 mil cópias pelo mundo. E como já disse, eles não gostam de ficar parado, tanto pelo trabalho quanto pelas mudanças. Mais uma vez a banda mostrou um trabalho diferente, com músicas, título e capa do disco baseados em guerra, mais especificamente baseando-se em uma famosa citação de Julius Robert Oppenheimer que se refere as bombas atômicas dizendo o seguinte: "Se a radiação de mil sóis estourasse pelos céus, seria como o esplendor do todo-poderoso". O primeiro single foi "The Catalyst", lançado em agosto do mesmo ano, mas as músicas que mais fizeram sucesso foram "Burning In The Skies" e "The messenger". No mesmo ano, ele vieram ao Brasil para tocar no “SWU”, por sorte eu tive a oportunidade de assistir ao show com minha mãe (sim, ela também é fã), e posso garantir que tem motivos para a banda já ter ganhado prêmios de melhor show, é diferente de qualquer outra banda.

     Em 2012 mais um álbum foi lançado, esse se chama “Living Things”. Não em sua totalidade, mas em várias faixas conseguimos sentir que um pouco daquele Linkin Park onde Chester solta a voz voltou, em “Victimized” isso fica bem claro. Este álbum vendeu 1,6 milhões de cópias em 2012. As músicas de maior sucesso deste disco foram “Lost In The Echo”, “Burn It Down” e “Powerless”. E para a facelicidade dos fãs, eles voltaram ao Brasil em 2012 para várias apresentações, e fui conferir o show em São Paulo acompanhado de minha namorada, e pudemos aproveitar um belo show juntos.

     Estes foram os discos de músicas inéditas do Linkin Park, mas eles possuem outros remixados que vocês poderam encontrar aqui. No ano passado foi lançado mais um álbum chamado “Recharged” em 29 de outubro de 2013. Este álbum é um remix do quinto trabalho da banda, e a única faixa inédita contida nele é “A Light That Never Comes”, música produzida com a colaboração de “Steve Aoki” e primeiro single do disco. Esta música vendeu mais de 55 mil downloads na primeira semana de vendas nos Estados Unidos.

     Para quem se interessou em conhecer a banda ou para quem já é fã, logo escreverei sobre a vida pessoal de cada um dos integrantes com mais detalhes. Aqui foi apenas uma apresentação dos trabalhos realizados por eles. E vamos torcer para que em breve eles voltem ao nosso país para apreciarmos um dos melhores shows do mundo.