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terça-feira, 1 de julho de 2014

Filme: A Mentira

Título original: Easy A
Lançamento: 2010
Direção: Will Gluck
Elenco: Aly Michalka, Amanda Bynes, Cam Gigandet, Emma Stone, Lisa Kudrow, Penn Badgley, Thomas Haden Church
Duração: 92 min
Gênero: Comédia/Romance
País de Origem: E.U.A
Trailer
Filmow
Sinopse: Depois que uma pequena mentira sobre a perda de sua virgindade se espalhar, Olive (Emma Stone) , uma exemplar colegial, vê sua vida paralela à de Hester Prynne em "A Letra Escarlate" e decide usar esse boato como meio para avançar sua posição social e financeira. Fonte  

Olive é uma estudante com boas notas que por tentar escapar de um final de semana com sua amiga e seus pais malucos, acaba se envolvendo em uma teia de mentiras enorme. Em questões de horas, sua vida privada é exposta para todos da escola e ela passa de garota invísivel a vadia.

Mas ela não está preocupada com isso e resolve vestir literalmente esse rótulo que impõem nela. Aproveitando que estava estudando o livro "A Letra Escarlarte", na qual a protagonista Hester Prynne comete o adultério e é obrigada a costurar um A vermelho em sua roupa e ser humilhada publicamente, a garota muda seu estilo e resolve faturar ajudando outras pessoas com suas reputações.

Fonte
O Ensino médio não é uma época muito fácil para a maioria dos adolescentes. Rótulos, panelinhas, grupos. A eterna guerra entre os populares x invisíveis. Sim, isso tudo é clichê, esses problemas são clichês e há muito tempo são pano de fundo para várias comédias adolescentes. Mas eis o problema, eu amo isso.

A Mentira segue a velha fórmula tão conhecida por todos nós, mas tem seus devidos créditos. Olive é uma personagem divertida, sarcástica e com um humor  incrível. Ela possui uma relação muito legal com seus pais - aliás eles são um caso a parte, divertidíssimos - é fã de filmes da década de 80 - olá John Hughes - e está seguindo sua vida normalmente com boas notas na escola. E é aí que está o problema. Ela parece bem segura de si para querer esse tipo de atenção, ser vista pelas pessoas da escola. Em nenhum momento ela  me passou esse desespero para ser popular. 

Mas tudo bem, deixei isso de lado para aproveitar. O filme me proporcionou momentos muito divertidos, com uma trilha sonora fantástica, referências de filmes e livros (Gatinhas e Gatões, Namorada de Aluguel, Digam o que quiserem), e com um bom elenco relativamente conhecido - Lisa Kudrow genteee.
 
Nota: 
Fonte

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Coluna do Fred: 30 Seconds To Mars




     30 Seconds to Mars surgiu em 1998 nos Estados Unidos, mas especificamente em Los Angeles, Califórnia. Os atuais integrantes são: Shannon Leto, seu irmão Jared Leto e Tomo Miličević (na ordem da foto ao lado). Mas a banda já teve outros integrantes e são eles: Solon Bixler e Matt Wachter. Bom vou priorizar em minha opinião sobre o cada trabalho deles e deixar a vida de cada um deles para uma outra oportunidade. Gosto muito de todos os álbuns e vou compartilhar agora o que acho de cada um deles e quais são as melhores músicas para mim. 

Em seu primeiro álbum, encontramos ótimas músicas e nelas percebemos o rascunho do 30 Seconds to Mars de hoje. Em algumas músicas conseguimos ver um som menos computadorizado do que hoje. Eles sempre utilizaram de vários recursos sonoros em seus álbuns, mas sendo o primeiro talvez não quiseram arriscar demais com tanta tecnologia. No clipe de "Capricorn (A Brand New Name)", podemos ver todos tocando algum instrumento, claro que há alguns recursos avançados de masterização, mas o resultado ficou muito bom. Nesta música também já encontramos uma característica de Jared que com o passar do tempo se tornou mais usada, estou falando do que deve ser considerado como "gritos", isso ele faz muito bem e soube usar essa habilidade nos próximos álbuns, o que acabou dando mais personalidade ao vocalista e banda como um todo. Mas no geral esse álbum é mais leve que os demais quando o assunto é a voz de Jared, com o tempo ele foi explorando mais seu potencial.
      Não quer seja regra, mas normalmente o primeiro disco acaba sendo uma forma de teste para os demais. Acho que isso aconteceu com a banda, adorei este primeiro trabalho, mas nenhuma das minhas músicas preferidas estão nele. Já em seu segundo álbum, "A Beautiful Lie" de 2005, estão algumas das faixas que mais escuto. Quer um exemplo? São 5 das 12 músicas, são elas na ordem do disco: Attack, A Beautiful Lie, The Kill (Bury Me), The Fantasy e From Yesterday. São ótimas músicas e cada uma com sua personalidade. Conheci a banda por causa do clipe da música " A Beautiful Lie", achei um som legal e diferente, a qualidade do vídeo também é ótima, tanto na imagem quanto na mensagem que ele passa alertando as pessoas para os problemas do aquecimento global.  Neste clipe, como em muitos outros, Jared adora focar em seus rosto "bonitinho" (*para deixar claro, no fim do post você encontrará três imagens que mostram que Jared adora mostrar seu rosto bem de perto nos clipes da banda), é o tipo de beleza clássica que conseguimos com uma boa maquiagem e efeitos de luz, sem desmerecer seu talento na música e no cinema, mas com certeza parte de seu sucesso vem destas imagens que ele consegue capturar, quando mais jovem ele foi até modelo de cabelo.

          
     Partindo para o próximo disco do 30 Seconds to Mars, "This Is War", encontramos também ótimas músicas. Neste disco também há músicas que escuto muito, e estas músicas englobam tudo de bom da banda, música boa com um clipe repleto de imagens bonitas e uma letra cheia de mensagens. O vídeo de "Kings And Queens", é um belo conjunto de por do sol com urbanismo, onde muitas pessoas andam juntas pela cidade de bliciclleta. A letra não fica por baixo e é bem poética ao meu ponto de vista, o refrão traduzido pelo google fica assim:

" Nós éramos os reis e as rainhas da promessa
Nós éramos as vítimas de nós mesmos
Talvez os filhos de um deus menor
Entre o céu e o inferno."

Este realmente foi o disco que mais me emocionou, mesmo sem prestar atenção nas letras acabo me emocionando muito. Gostei mesmo de músicas como "This Is War", o clipe se baseia na guerra e novamente Jared foca muitas vezes em seu rosto, mas com a letra percebemos que a mensagem vai muito além disso. A música fala sobre uma nova era, onde tudo está mudando e não podemos parar de lutar. "Hurricane" e "Closer To The Edge" são músicas que não fogem do que acabei de dizer, são músicas emocionantes e no clipe desta última podemos ver o carisma de Jared no palco.


     Em seu último trabalho, "Love Lust Faith + Dreams" de 2013, podemos ver um disco mais maduro no geral. Também é o disco que eles mais utilizaram de técnicas sonoras de masterização, o resultado foi muito bom. Já é um disco bem diferente do primeiro em 2002, mais não perdeu sua qualidade, ao contrário, eles sempre estão melhorando. Neste álbum eu só me prendi a três músicas por enquanto, "Up In The Air" que é o primeiro single deste disco, e uma música bem marcante que já até tocou em uma novela recente e de sucesso da Rede Globo. O clipe desta música mistura muitas cores vivas com cores mais escuras, também vemos pessoas muito diferentes umas das outras, o vídeo mostra os extremos em alguns assuntos, além de vários animais selvagens. "City Of Angels" diz que devemos viver, a música trás uma bela mensagem além de um belo clipe, onde podemos ver Jared bem pequeno. No clipe de "Do Or Die" encontramos vários momentos da banda e muitos de seus shows, também há depoimentos de muitas pessoas, o que não é novidade já que isso já foi feito em outros clipes, no geral a música é bem contagiante.

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quarta-feira, 16 de abril de 2014

Eu, mamãe e os meninos

Olá, leitores! Estou de volta (e mais atrasada do que de costume – imprevistos acontecem), hoje falarei sobre um filme que foi uma grande surpresa para mim, uma surpresa ótima, vale destacar:  Eu, mamãe e os meninos.




Eu, mamãe e os meninos (Les garçons et Guillaume, à table!) é o primeiro filme de Guillaume Gallienne como diretor (antes havia se dedicado somente à carreira de ator). Este longa é baseado em seu one-man-show, que é, por sua vez, inspirado na vida de Gallienne. Também foi o maior destaque dos Prêmios César 2014 (a maior premiação cinematográfica francesa), levando 5 prêmios, incluindo o de melhor filme e melhor ator (Gallienne).

O filme começa com Gallienne se preparando para entrar em cena em seu one-man-show, e quando esse momenta chega, entramos de cabeça em sua história.

Guillaume (interpretado pelo próprio Gallienne) é um garoto que mora com os pais e seus dois irmãos, porém, ao contrário dos homens da família, ele não é nada atlético, aventureiro e não compartilha nenhum de seus interesses, sendo, então, mais próximo da mãe (também interpretada por Gallienne).
A partir daí o espectador percebe que há algo diferente em Guillaume: ele pensa que é uma menina! Ele se orgulha profundamente de conseguir enganar todos os conhecidos ao fingir ser a própria mãe, que é a pessoa por quem ele mais nutre uma admiração (essa admiração é meio exagerada, mas é muita bonita). Além disso, há momentos em que Guillaume tem, claramente, um tratamento diferenciado dos outros irmãos, isso fica evidente quando a mãe chama todos para almoçar gritando: “Les garçons et Guillaume, à table!” cuja tradução seria o equivalente a “meninos e Guillaume, está na mesa!” por que Guillaume não está incluído em “meninos”? Ainda estamos na fase a vida de Guillaume em que ele ainda é um adolescente.


Certa noite, depois do jantar, Guillaume está em seu quarto quando brincando de Sissi e está vestido do que seria a própria Sissi só que com um edredom como saia e seu pai entra em seu quarto. Guillaume consegue se livrar da situação, mas o pai aparece sempre incomodado com a personalidade e o tratamento que Guillaume recebe, então o garoto não escapa do próximo deslize e é mandado para um internato – para meninos.


Depois de anos nesse internato, Guillaume, já chamado pelos meninos de “bicha”, vai para um internato na Inglaterra, onde ele desenvolve uma paixão por Jeremy e depois sofre de desilusão, pois Jeremy está com outra menina. Até o momento de conversar com sua mãe sobre o assunto, Guillaume não tinha percebido o fato de ele não ser uma menina, e sim, de ser gay, segundo sua mãe. A partir daí, Guillaume começa a tentar se descobrir, vai a psicanalistas, a um spa, e seguindo conselho de sua tia, a baladas gays também, e a enfrentar seus medos.

Desse momento em diante, não poderei dividir mais o enredo com vocês (espero que tenha conseguido aumentar a vontade de vocês para assistir ao filme). O longa é impressionante, há questões psicológicas muitos fortes aí, sendo a mãe de Guillaume a mais interessante delas, aliás, a atuação de Gallienne, tanto como ele mesmo quanto como sua mãe é incrível, é tão natural que demorou para minha amiga, que estava junto comigo no cinema, perceber que era o mesmo ator!  A história acerta, com perfeição, as pitadas de comédia e drama, tirando boas risadas dos espectadores. O fim do filme é belíssimo e muito interessante. É um filme que vale muito a pena ser assistido.

Eu, mamãe e os meninos estava (não sei se vai passar hoje) em cartaz junto com outros filmes franceses no Festival Varilux de Cinema Francês, que começou dia 9 e vai até o dia 16 (hoje).


Espero que tenham gostado e que corram pro cinema! Quem sabe ainda não dá tempo de pegar um filminho francês (os meus preferidos!)? Até a próxima!
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