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sábado, 31 de agosto de 2013

Com amor, mas sem coragem

POR: Raquel Morelli

Ele estava com saudades.
O computador ligado, a caixa de e-mails aberta e ele rascunhava algumas palavras ditas "clichê" para ela.
Mas não enviou. Nem ao menos salvou em rascunho. Aquelas palavras bonitas nunca chegariam a ela, sua fonte de inspiração, sua musa. 

Ela estava com saudades.
O discurso já ensaiado e o celular na mão.
Discava o número dele no visor, mas não fazia a ligação.
Queria tanto falar com ele, queria tanto ouvir a voz dele...

Eles não sabiam que o outro também sentia falta. 
Eles SE sentiam falta.
No fundo, o e-mail não enviado e as ligações não feitas falavam exatamente as mesmas coisas.

Porque ainda se amavam. Ainda se queriam. Mas ainda não tinham coragem de voltar. Um para o outro.

Até quando?

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Sobre você...


Hoje me deu uma vontade de escrever sobre você... Sobre você, não para você.
Sim, porque há muito e muito tempo não escrevo mais para você e provavelmente nunca voltarei. 
Só que hoje eu me lembrei de você... Eu me lembrei de como você costumava ser, como nós (?!) costumávamos ser. Talvez seja a época do ano, talvez seja eu mesma talvez seja tudo isso junto ou não seja nada disso.
Talvez eu apenas gosto de ter na minha memória aquela época. Aquele dia. Você.
Às vezes eu até gostaria de voltar ao passado só para dar uma espiadinha em nós, em mim mesma, em você, em como eu ficava quando te via e qual era mesmo o cheiro do seu perfume.
Essas lembranças que o tempo sem querer leva da gente.
Tenho saudade de sentir o que eu sentia por você, tenho saudades de mim mesma naquela época, mas confesso que às vezes gostaria de voltar pra lá com a maturidade que tenho hoje.
Eu sei, se isso acontecesse, mudaria os fatos, tudo poderia ser diferente. Eu disse poderia. Porque não depende exclusivamente de mim.
Ou talvez eu prefira permanecer aqui no presente mesmo e deixar as lembranças irem e virem de vez em quando.
Porque, por mais que seja tudo já passou, já acabou, foi finito.
Mas eu bem que gostaria de voltar pra lá, só um pouquinho, só uma vez...

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Falando de quem eu não falava há algum tempo...


E, de repente, isso acontece. Não é sempre, muito menos nesses tempos. Mas tem dia que acontece. Tem dias que sentir a sua falta chega a ser algo inevitável. Chega a sufocar.
Eu revejo suas fotos, eu abro meus cadernos, eu assisto aos seus filmes. Mas isso, apenas isso, não é o bastante para mim.
A falta de ver algo novo relacionado a você já se tornou algo tão natural que fica dificil imaginar como seriam esses tempos se você estivesse aqui.
Eu não me doou ao luxo de pensar. Porque dói.
E quando penso exatamente nisso, fico apreensiva. Eu queria que você estivesse aqui hoje. Eu queria muito ver um filme seu. Mas isso já se tornou algo tão distante de mim que é tão abstrato pensar em quais sensações esses fatos despertaria em mim.
É tão surreal imaginar você vivo. É, é sim. De verdade.
É bizarro.
Mas, ao mesmo tempo, é exatamente o que eu queria que acontecesse.
Eu queria sentir essa sensação tão abstrata, eu queria te ter por aqui, eu queria apreciar você.
Odeio o passar do tempo porque tudo que um dia foi real e não é mais, fica tão longe, fica tão perdido e desfocado. As sensações mudam muito, e tudo o que eu sentia chega a ser algo nulo.
Não reconheço mais aquelas sensações. Mas queria reconhecê-las.
Não queria estar assim, tão longe de você.
Mas, ao mesmo tempo, perto.
Queria ter você aqui.



quarta-feira, 18 de julho de 2012

4 anos


Pois é.. Tá vendo esse ingresso aí na foto?
Difícil de acreditar, mas já passaram-se 4 anos.
4 anos, muito, pouco, bastante ou nada.

Há 4 anos, ou melhor ,depois das 18h30min do dia 18 de julho de 2008 a minha vida mudou.
"Afe! Até parece que a sua vida ia mudar por ter visto um filme". O senhor (a) leitor (a) deve estar pensando.
Mas digo que sim, caro(a) amigo(a). Mudou.

"BATMAN- O CAVALEIRO DAS TREVAS" não é para mim apenas um filme. Não é apenas uma história.Não são apenas os fatos.
The Dark Knight é a MINHA vida, é a MINHA história, são os MEUS fatos.
Nunca um filme fora tão importante para mim, da forma como esse foi. Nunca uma história me prendeu tanto, nunca um filme teve relação com a minha vida pessoal.
Não apenas pela história em si, mas por tudo que aconteceu (e acontece) fora das telas.

E hoje faz 4 anos.
4 anos que eu vi o melhor filme de todos, o best, aquele "grande amor".
Que você nunca vai se esquecer.

Parece, realmente, que faz pouquíssimo tempo. Parece que faz dias (e não quatro anos) que eu estava sentada lá na poltrona G13 do Cine'N Fun contamplando essa história. Parece que eu não assisti ao filme tantas vezes como já fiz.
Assusta ao pensar que já se passou todo esse tempo e tantas outras coisas aconteceram (inclusive pensar que daqui 9 dias estarei eu sentada -não sei se na mesma poltrona- assistindo à conclusão do meu filme favorito).

Nostalgia, vontade de voltar para o 18/07/08, vontade de rever, vontade de sentir o que eu senti.
Pois é, finalizo com aquela famosa frase (e verdadeira):
"A primeira vez, a gente nunca esquece..."
;)

18/07/08

.

domingo, 22 de janeiro de 2012

22 de janeiro de 2012

22 de janeiro.
Há quatro anos, exatamente, partia Heath Ledger.
Eu perdi meu maior ídolo.
O mundo perdeu um talento insubstituível.

Planejei fazer hoje mil textos, mil posts, dos mais variados, mas chega na hora, a gente trava e simplesmente não tem o que dizer.
Diante da morte, ficamos mudos. Perplexos.

Não sei mais o que falar.
AVRIL LAVIGNE- SLIPPED AWAY
(Vídeo + Tradução)

 
 Eu sinto a sua falta
Sinto muito a sua falta
Eu não te esqueço
Oh, é tão triste
Eu espero que você possa me ouvir
Eu lembro claramente

O dia que você partiu
Foi o dia que eu descobri que não seria a mesma coisa

Eu não encontrei a ocasião
para dar um beijo de despedida na sua mão
Eu gostaria de poder vê-lo novamente
Eu sei que não posso
Eu espero que você possa me ouvir
Porque eu lembro claramente

O dia que você partiu
Foi o dia que eu descobri que não seria a mesma coisa


Eu acordei
Você não vai acordar?
Eu fico perguntando por quê
E eu não posso aguentar isso
Não era fingimento
Aconteceu e você se foi

Agora você se foi
Agora você se foi
Lá vai você
Lá vai você
Para algum lugar e eu não posso trazê-lo de volta

Agora você se foi
Agora você se foi
Lá vai você
Lá vai você
Para algum lugar eu não posso trazê-lo de volta

O dia que você partiu
Foi o dia que eu descobri que não seria a mesma coisa

O dia que você partiu
Foi o dia que eu descobri que não seria a mesma coisa

Eu sinto a sua falta

sábado, 6 de agosto de 2011

Viva La Vida (Coldplay)

Essa música foi tema da minha viagem à DISNEY em 2009.
Estou com uma puta saudades de lá, "where dreams come true."
Futuramente farei uma postagem só sobre os parques, as aventuras e tudo o mais. Agora, contentem-se com a letra da música e a imagem do Castelo da Cinderela (todo iluminado), um pouquinho antes da parada da noite no parque "Magic Kingdom".

I used to rule the world
Seas would rise when I gave the word
Now in the morning I sleep alone
Sweep the streets I used to own

I used to roll the dice
Feel the fear in my enemy's eyes
Listened as the crowd would sing
Now the old king is dead long live the king
One minute I held the key
Next the walls were closed on me
And I discovered that my castles stand
Upon pillars of salt and pillars of sand

I hear Jerusalem bells are ringing
Roman cavalry choirs are singing
Be my mirror, my sword and shield
My Missionaries in a foreign field
For some reason I can't explain
Once you'd gone there was never
Never an honest word
And that was when I ruled the world

It was a wicked and wild wind
Blew down the doors to let me in
Shattered windows and the sound of drums
People couldn't believe what I'd become
Revolutionaries wait
For my head on a silver plate
Just a puppet on a lonely string
Oh who would ever want to be king?

I hear Jerusalem bells are ringing
Roman cavalry choirs are singing
Be my mirror, my sword and shield
My missionaries in a foreign field
For some reason I can't explain
I know St Peter won't call my name
Never an honest word
But that was when I ruled the world

Hear Jerusalem bells are ringing
Roman cavalry choirs are singing
Be my mirror, my sword and shield
My missionaries in a foreign field
For some reason I can't explain
I know St Peter won't call my name
Never an honest word
But that was when I ruled the world

domingo, 29 de maio de 2011

A saudade.


Estava lendo um post em um dos blogs que eu sigo (ok, claro, era pra eu estar estudando em pleno domingo porque tenho uma provinha básica amanhã na faculdade, enfim, foda-se, isso pode esperar pq creio que, um dia, escrever livros, blogs, roteiros, etc, ainda vai me dar mais dinheiro do que escrever puros textos jornalísticos que aprendo na faculdade, se é que algum dia vou escrevê-los...).
De qualquer modo, li algo relacionado à saudade. Saudade de casa mesmo, de quem foi viajar e largou tudo em casa. De certa forma isso condiz um pouco com o que eu ando pensando e sentindo ultimamente (isso pode ser apenas um dos meus 1000 sintomas da minha nada-normal Tensão pré menstrual, vulgo TPM).
Estou longe de casa. Não longe no sentido de “moro do outro lado do mundo”... Mas estou 2 horas e pouco longe do meu quarto.
Sempre, sempre mesmo, quis estar. Mas hoje eu invejo, de verdade, quem está agora lendo isso sentado na cama ou na escrivaninha do seu quarto, ou de qualquer canto da SUA casa. Lógico que onde eu moro agora, aos poucos (veja bem, aos poucos) se torna minha casa e talvez, é daqui que, algum dia, num futuro distante, sentirei falta.
Mas, na nossa casa, vulgo casa dos pais, da mãe, da vó, ou seja lá de onde diabos vc foi criado, a praticidade e a (COMODIDADE) existem. Eu, por exemplo, nunca lavava um prato, uma roupa e nem me preocupava com almoço, janta, dinheiro.
Agora eu pré preocupo. Eu TENHO que me preocupar, pq se não, eu morro. Óbvio, porque não tenho mais ninguém pra me preocupar com as coisas que eu faço ou deixo de fazer (tenho, sim, minha mãe. Que me liga umas 3 vezes por dia pra saber se eu cheguei da faculdade, se eu almocei, se eu jantei, oq eu almocei o que eu jantei, se eu dormi, se eu saí, e blá blá blá... Quando não, ela me pergunta via MSN, convenhamos, não existe nada mais bizarro do que mãe no MSN...). Mas minha mãe não vai pegar o carro dela e vir pra cá pra fazer tudo para mim.
Então, estou “sozinha”. No sentido de “por minha conta”.
Isso, creio que seja a maturidade, todo mundo, um dia, passa por isso. Por mais difícil ou fácil que seja, pois cada um encara de uma forma.
Mas não dá pra negar que ficar longe de casa é um Deus nos Acuda... porque, eu por exemplo, estava mais do que acostumada com minha casa, meu quarto rosa Pink no qual estavam: minha TV (vulgo minha SKY e todas a séries e filmes possíveis que passa nela), meu guarda roupa, meu mural de fotos do Heath Ledger, meus posters do Coringa (sim, eu tenho e sinto falta disso), meus filmes em DVD (trouxe alguns, mas é incrível, como me dá vontade de ver os que estão lá!), da minha cama, do meu travesseiro (gelado, de preferência), da minha escrivaninha, da minha coleção monstruosa de revistas (principalmente aquelas que falam sobre filmes), das minhas canetas, dos meus mil e um cadernos cheio de rascunhos de livros que um dia espero ter tempo de escrevê-los, do meu guarda roupa com mais posters de atores tipo Johnny Depp e Adam Brody.
Enfim, isso sem falar nas saudades da minha mãe, do meu irmão e do meu cachorro York que é uma peste, mas é a pessoa (sim, ele é uma pessoa!) mais fofa, carinhosa e mimada que existe e eu estou com uma saudade GIGANTE de pegá-lo no colo e ele se remexendo todo, de ele sempre pegar alguma coisa minha (tipo meu chinelo) e sair correndo com aquela cara de safado que só ele faz e saudades, que saudade, dele latindo na hora da janta e a gente sempre dando ossinhos para ele...
Saudades das minhas amigas (algumas ainda estão lá, outras não), de sair, conversar, fofocar!
Saudade do meu antigo colégio que me sufocava de matérias e chegavam dias em que eu não agüentava mais! Saudades de quando eu faltava sem motivo, só porque queria dormir... Saudade até das provas (e vésperas) de matemática que eu me descabelava toda tentando resolver os exercícios da tarefa mínima que nem sempre conseguia e SEMPRE, sempre achava que ia tirar um zero.. Mas, graças a deus, sorte ou não, isso nunca veio a acontecer e eu me saia até que bem, na maioria das vezes (vulgo, recuperações!). Eu lembro até hoje da sensação de medo, tensão, pavor, sei lá eu, que me dava na hora que eu sentava na carteira e a prova ia começar... (insegurança? Talvez...). Achei que nunca ia sentir saudades disso, mas eu sinto... Para mim, parece que na faculdade tudo está sendo mais fácil (?!), a começar pelo horário, que eu entro mais tarde e saio bem mais cedo!!
Saudades de minha pequena e fofa cidade!
Enfim, tem dias que isso acontece e eu sei que se estivesse num cursinho, com certeza estaria reclamando por não ter passado direto, me achando uma imprestável.
É que eu sou assim, mesmo: nunca tá bom, tem sempre algo ruim, ou difícil.
Mas acho que TODOS são assim né?
Enfim, ainda acho que estou num processo de adaptação e que tudo se ajeitará.
Mas é bom estar longe por vários motivos também... Mas o post de hoje é sobre saudades então...
Essa semana, tive palestras de jornalistas e isso me cansou, queria estar em casa dormindo!
Por isso estou longe... Mas logo estarei perto!
Por favor, semana -de provas- (que mal começou), acabe logo!
E, por favor, se isso for mais uma TPM, que passe logo... Mas, dessa vez, sem cólicas ou desmaios!!





quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Música que não sai da minha cabeça...

*WISH YOU WERE HERE*
(Pink Floyd)
So, so you think you can tell
Heaven from Hell
Blue skies from pain
Can you tell a green field
From a cold steel rail?
A smile from a veil?
Do you think you can tell?

Did they get you to trade
Your heroes for ghosts?
Hot ashes for trees?
Hot air for a cool breeze?
Cold comfort for change?
Did you exchange
A walk on part in the war
For a lead role in a cage?

How I wish
How I wish you were here
We're just two lost souls
Swimming in a fish bowl
Year after year
Running over the same old ground
What have we found?
The same old fears
Wish you were here

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